O que
tenho a dizer não é doutrina.
Meu
destinatário é anônimo, e há quem duvide de sua materialidade
corpórea.
A
finalidade de tudo isso é o testemunho, despido de qualquer vaidade,
flertando com a real possibilidade de que existem diversos meios para
se chegar a um fim. Sim, podemos (e devemos) ser felizes, ou então,
tristemente, puxar o fio condutor até os confins do inferno
dantesco.
Somos
livres para seguirmos de um extremo a outro, calcando em cima de
plumas ou de pedras, que por mais dolorosas que sejam, podem ser
suportadas de forma mais amena a partir da ideia de que delas temos.
Não se trata de um viver ou morrer estoico, mas de dosarmos
oportunamente um pouco de indiferença.