Caro J.
Deixei o misoneísmo de lado e resolvi ler o livro que você enviou tão gentilmente. Para minha surpresa, não vi nada de diferente dos outros livros de auto-ajuda. Não que já os tenha lido (tentei!). Mas, pelo que ouvi dizer...
Ele, como muitos outros do mesmo gênero, consegue manter uma narrativa decente, cheia de histórias (algumas clichês) e inúmeras referências a Jesus.
Algumas vezes acho muito simplista “treinar a emoção para ser feliz”. Mas, a presunção do autor e todo marketing ao redor dele, podem servir como encantamento e ponto de partida para muitas almas sem completa noção de direção (quem nunca se sentiu assim?).
No caso de nossa amiga G, acredito que ela tem mesmo é preguiça de refletir, e qualquer entusiasmo para mudar o rumo da sua vida. O horizonte é patológico.
Não é novidade para muitos que devemos (traduzindo algumas idéias do livro enviado por você), adotar atividades fora da nossa agenda rotineira, contemplar a natureza e o ócio criativo, extrair o prazer de pequenos estímulos do dia-a-dia, pensar positivo, e ser agradável.
Porém, são quantos os que escovam os dentes todos os dias?
Um abraço,
A.
Gostei.Um texto cônscio e repleto de liberdade.Alguns livros de auto ajuda acreditam que pegam qualquer um.Lêdo engano.Somente os encautos se deixam levar.Parabéns,Pomps!
ResponderExcluirCaro P. Acredito que alguns humanos precisam de livros dessa especie para organiza-se internamente a cabeça. Já outros usam "paraísos artificiais" para fugir da realidade e ainda tem aquele humanos que seguem a seco a subjetividade deles.
ResponderExcluir"treinar a emoção para ser feliz", voce diz. Retruco com Milan Kundera em A insustentável leveza do ser: A vida não é para ensaio ( treino ). Não tem manual de instrução...dai eu acrescento: A felicidade não é para os covardes.
Na verdade, Leitor e escritor se encontram...A palavra é metade de quem a escreveu e a outra de quem a ler.
Vá ser feliz e nao covarde...