sexta-feira, 7 de setembro de 2012

INDIFERENÇA





O que tenho a dizer não é doutrina.
Meu destinatário é anônimo, e há quem duvide de sua materialidade corpórea.
A finalidade de tudo isso é o testemunho, despido de qualquer vaidade, flertando com a real possibilidade de que existem diversos meios para se chegar a um fim. Sim, podemos (e devemos) ser felizes, ou então, tristemente, puxar o fio condutor até os confins do inferno dantesco.
Somos livres para seguirmos de um extremo a outro, calcando em cima de plumas ou de pedras, que por mais dolorosas que sejam, podem ser suportadas de forma mais amena a partir da ideia de que delas temos. Não se trata de um viver ou morrer estoico, mas de dosarmos oportunamente um pouco de indiferença.

Um comentário:

  1. Mesmo quem quer ir ao inferno CARONTE NÃO DEIXA...A felicida é aqui e agora, o depois são moedas deixada pra Caronte e ele não vai saber o que fazer com elas.

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